A seguir, um artigo retirado da revista VOCÊ S/A que fala sobre o perfil atual dos jovens no mercado de trabalho que, devido aos avanços tecnológicos, são mais rápidos para novas idéias e possuem a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Os jovens da geração Y, nascidos entre os anos 80 e 90, têm dado trabalho aos profissionais de RH de muitas empresas. Criados em um mundo dominado pela tecnologia, eles são ágeis e estão acostumados a realizar diversas tarefas ao mesmo tempo. Porém, são muitos questionadores e inquietos.
Como lidar com esses jovens? E como tirar proveito de suas competências e habilidades? Essas foram as perguntas que nortearam o primeiro Café com VOCÊ RH do ano, que teve como convidados Sofia Esteves, diretora do Grupo DM, que engloba a Companhia de Talentos e a DM Recursos Humanos, e o professor Moisés Balassiano, da FGV-RJ. A editora da VOCÊ RH, Daniela Diniz, mediou o debate, que abordou os principais mitos e preconceitos que envolvem essa geração e provocou os RHs, para que eles repensem seu atual modelo de atração e retenção.
Para Sofia, esses jovens têm uma visão muito imediatista e buscam respostas apenas para mudar o mundo em que estão vivendo, ou seja, para o presente. "Eles não planejam o futuro. Na visão deles, talvez este nem aconteça", afirmou Sofia durante o debate.
O professor Moisés destacou jogos eletrônicos como os grandes influenciadores da geração Y. "A forma de aprendizado nos games é a de tentativa e erro. A cada nível, o jogo apresenta novos desafios e situações diferentes", disse Moisés. "E é dessa forma que os jovens se comportam no ambiente de trabalho". Usando a analogia, no jogo, apertando uma tecla, é possível começar tudo de novo. Na empresa, basta pedir demissão. Se eles não estão satisfeitos com a organização em que trabalham, procura outra. E assim como no jogo, a fila anda. "Este profissional veste duas camisas: a da empresa por cima e a dele por baixo", completou Moisés. "Antes nós os selecionávamos. Hoje, são eles quem nos escolhem".
Revista VOCÊ S/A, edição 121, Julho de 2008, pág. 74-75.
Post by Renata Aline Nunes
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
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