terça-feira, 25 de novembro de 2008

Quanto mais online melhor?

“Quanto mais online melhor?

O que aprender com a disputa entre as pequenas e médias empresas que crescem com o aluguel de DVDs – e quais os desafios de atuar em um mercado em transição

Desde que abriu sua primeira loja, há 26 anos, num edifício comercial na avenida Paulista, em São Paulo, a 2001 Vídeo não alterou a essência de seu negócio. Os clientes entram numa das seis unidades da rede, percorrem as prateleiras, escolhem os títulos que querem levar para casa e pagam para ficar com eles por um prazo determinado. O sistema foi adotado por centenas de locadoras quando esse mercado começou no Brasil, há mais de duas décadas. Pressionada pela concorrência com redes maiores ou pela complexidade de manter grandes acervos, a maioria desses empreendimentos desapareceu. A 2001 é uma exceção, que resistiu e cresceu. Em 2007, faturou 14,5 milhões de reais. “Os negócios com locação vão crescer 19% em 2008”, diz Frederico Botelho, sócio da empresa. Agora, Botelho acha que é preciso fazer algo novo para continuar crescendo. Seu plano é, a partir de 2009, investir no que parece ser uma evolução natural – o download de filmes pela internet. “Manteremos as lojas, que atendem um público cativo e rentável”, diz ele. “Mas não vamos inaugurar novas pontos”.
Botelho é veterano do setor, mas mudar algo que vem dando certo o coloca na mesma situação de gente com poucos anos no negócio. É o caso de jovens empresários que oferecem aluguel de DVDs pela internet. Nesse grupo estão os paulistas Antonio Guilherme, Daniel Topel, Eduardo Casarini e Lincoln Miranda. Como Botelho, eles pretendem oferecer download de filmes em breve.
Cada um tem uma estratégia diferente para a empreitada. Cada um vinha percorrendo um caminho próprio no aluguel de DVDs pela internet. Todos, a seu jeito, estão obtendo bom crescimento em suas empresas. É interessante entender como eles trabalham – e não só porque as armas de cada um são úteis para qualquer pequeno ou médio empresário competir no próprio setor. Entender a situação desses empreendedores serve de lição para aqueles à frente de empreendimentos que precisam se renovar – mas sem deixar de lado o negócio atual...”

O restante da reportagem você pode encontrar na Revista Exame PME – de Novembro 2008 a Janeiro 2009, Edição 16

Postado Daniel Belchior

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